Alguma vez pensaram em como à um ano atrás pensariam que um ano depois as coisas estariam de uma certa forma e, chegada a altura, as coisas não só não são exactamente aquilo que se esperava como são aquilo que menos se esperava? Seja para melhor ou para pior dependendo dos casos; pois... eu às vezes também (ok admito... eu penso). Isto é, de certa forma, parvo: quanto mais pensamos naquilo que vai ser menos espaço existe para levar a cabo acções que levem àquilo que se quer que seja que é, ironicamente, aquilo que se pensa que vai ser. É parvo e é giro, quando se constata que aquilo que se pensa que é o que se quer que seja, não é; e aquilo que não é pode bem vir a ser aquilo que não era e que nunca se pensou que poderia ser mas que pode vir a ser mais que alguma vez se pensou. Moral da história? Talvez devesse esse ser o título do post...
ou talvez se pense demais em pensar se se pensou ou nao... o que pode ser o meu caso, penso eu...
sexta-feira, abril 27, 2007
domingo, abril 22, 2007
Genio: Messi
Arte é um conceito muito relativo... provavelmente todos temos algo a que somos geniais, apesar de que nem sempre nos apercebemos disso; outros são descobertos e têm a sorte de poder espalhar o seu génio pelo mundo e que meios como este sirvam para espalhar ainda mais para que jamais se esqueçam certas evidencias. Este caso não é musica, não se trata de pintura, cinema, escultura, arquitectura nem nada que se pareça; apenas tem em comum com as formas comuns de arte a sensação que desperta nos outros. Falo de futebol: perante tal exibição de génio é impossivel não esboçar um sorriso, ou no caso do relatador, lágrimas e são momentos como este que nos fazem aperceber que a beleza do desporto em geral e do futebol em particular reside nas quatro linhas e os verdadeiros artistas fazem 10 segundos valer uma eternidade que não será esquecida. Tal aconteceu no dia 18 de Abril de 2007, um plágio daquilo que gerações anteriores puderam ver e sentir 21 anos antes no mundial de 1986; o jogo era Barcelona - Getafe para a taça do Rei de Espanha, meias finais, o resultado não importa mas a imagem fika na memória. A ver:
domingo, abril 15, 2007
Este blog que vos fala...
Para quem alguma vez pensou que alguma vez penso no que vou aki escrever antes de o escrever este post é para eles: enganou-se, não penso, não me passa pela cabeça e se me passasse negaria que alguma vez tivesse acontecido.
Mas porquê? (perguntam vocês, ou pelo menos assim gostaria de imaginar de forma a que me permita continuar o raciocíneo lógico deste texto). Considero que assim posso manter um nivel de interesse minimamente desinteressante neste blog k mantenha aceso o interesse a kem de facto interesse este blog mas que ao mesmo tempo não me dê demasiado trabalho porque digamos que tenho mais que fazer (às vezes va... outras vezes é mesmo só inércia); confesso que é um nivel dificil de manter mas o facto de pensar nisso levame a ter dificuldades ainda mais extremas na redacção de tal problemática tal dificil é definir a linha entre comodismo bloguístico e desprezo pelos seguidores do blog (que obviamente não é o caso... bem pode ser que seja o teu, se assim o pensaste :P).
Mas a verdade é que na altura em que estou a escrever isto realmente pensei antes (cerca de 3 segundos talvez menos) mas (e lá está) se tal mo perguntarem prontamente o negarei (senão experiementem a ver se não nego!). O que levanta a proeminente questão que muitos tentam resolver ao longo dos ultimos 1 minuto e tal (dependendo da velocidade de leitura de cada um):
Qual o interesse deste blog? Qual a principal motivação para a sua leitura? (e não vale dizer que recebem ameaças pessoais à vossa integridade física e psicológica caso não o leiam uma vez que isso provavelmente é mentira). A quem o aconselhavam e porquê? Alguma vez imprimiram alguma passagem destes textos que vos transmito? E se sim, foi para reciclar ou para o lixo normal? No caso de recitarem alguma das passagens do meu blog em algum acto de exercício físico mais intenso e sudoroso com o vosso parceiro/a favorito/a (ou pelo menos um não tão interessante com o qual não sabem como aconteceu mas agora n vale a pena falar disso) qual seria e porquê? E qual não seria? E porquê? E uma questão menos séria... alguém quer expor uma teoria para a razão da publicação deste meu post aberto? É de facto meu primeiro post aberto... à espera de algumas respostas, peço-vos encarecidamente que comentem, respondam a estas minhas inquietações (quase) interiores sejam vocês conhecidos ou ilustres desconhecidos ou mesmo koalas (no caso, deixar numero de BI para posterior identificação pelos SAFA, Serviço de Animais Fugitivos da Austrália porque os ditos koalas são quiduxos e ouvi dzer que estão em vias de extinção o que não está correcto, no caso de algum koala fêmea me estar a ler que entre em contacto comigo por mail pk tenho um amigo com um fetishe estranho... sobre o qual não vou revelar pormenores).
Muito agradecido a todos (os que chegaram até aqui... sem adormecer)!
Um bem haja e copulai com vontade e um sorriso na boca!!!
terça-feira, abril 10, 2007
Um Delfim...
Comecei a pensar em qual seria o tema mais interessante para se falar após uma ressurreição...
É certamente algo significativo: uma experiencia de pseudo-morte! Ou pelo menos imagino que seja. As palavras provavelmente deixarão de ser proferidas em vão, as acções passam a ser mais racionalizadas, o pensamento atinge dimensões não antes imaginadas e a acção, essa, passaria paradoxalmente a ser mais imediata não fruto da inconsciencia mas provavelmente da nova perspectiva do ser e da vida ou da sua efemeridade; mais uma vez indubitavelmente a individualidade falaria mais alto e, nao uma nova, mas a verdadeira identidade da pessoa no seu acumular de experiencia falaria mais alto aos olhos dos outros por se abrir a si própria...
Tudo isto é muito bonito... e suposição pura... mas tendo isto em conta qual seria o primeiro assunto a abordar numa situação destas? Conseguem imaginar? (boa deixa para o vosso comentario a este post nao? Foi só uma sugestão). Ora quem imaginou que o assunto a abordar seria o novo album dos Delfins acertou em cheio!!! Ora aí está... dia 19 de Abril Portugal irá parar (de tédio?) caso se venha a saber que esta é a data de lançamento do novo e tremendamente antecipado album de originais da maior banda de Powerpop (!?) dos anos 80 do novo milénio (de entre uma única que são, nem mais, os Delfins). Dá pelo nome de "Som Livre " e arrisca-se a ser um lançamento torturante. Ora após a audição não muito cuidada das musicas disponizilizadas no myspace dos homónimos posso constatar que se trata de um album que mantém o nivel "razoavelmente" mau dos seus antecessores sem roçar o "ridiculo" dos seus ultimos lançamentos o que francamente até a mim me surpreendeu... renascem das cinzas mas mantêm o lume brando! As letras parecem sensivelmente más, e a música desinteressadamente simples: há que destacar dois factores óptimos deste novo album:
1º. A producção e misturas é excelente para um lançamento nacional (aqui tenho de me vergar) e não é por acaso que o estúdio em Dover tenha sido casa temporária de nomes como Thin Lizzy, Gary Moore ou Depeche Mode. Têm uns tintes claros de sujidade tipicamente britânica e suburbana arruinados pelos graves monocórdicos irritantes da voz "doce" de Miguel Ângelo e da fraca musicalidade ou qualidade técnica dos intervenientes.
2º. Como disse Portugal poderia parar com este novo lançamento duma banda adorada por fãs loucos (no verdadeiro sentido da palavra) já que da maneira que o país anda não faria muita diferença.
Em forma de ps: Miguel... falsete não! É que há pessoas que vão ouvir a tua música e têm o dom da audição, por favor tem isso em conta!
Provavelmente haveria temáticas mais interessantes para abordar mas deixo-as para um futuro que espero próximo; aguardo os comentários vorazes de toda a legião do golfinho e agradeço antecipadamente.
Agora, porque será que será que me lembrei dos Delfins? O golfinho é um bonito animal... já agora talvez o meu favorito! E foi uma das primeiras coisas que me lembrei após regressar ao Blog. Sabem aquelas alturas em que a falta de originalidade que vos guía quando querem esrever algo vos leva a pensar em coisas básicas como o animal favorito, o que mais gostam de comer, o que mais gostam de fazer, de ouvir, de ver de sentir? E é assim que nos apercebemos como as pequenas coisas podem ser aquelas que nos empurram: do pequeno delfim para este testamento que já vai longo...
Bem, para todos os fãs dos Delfins (que apesar de tudo têm direito à vida) que conseguiram chegar até este ponto, aqui fica um presente: uma bela duma imagem!!! Esperavam o quê? Alguma "música" deles!? nahhh :D
Um cumprimento para vós meus caros!
segunda-feira, abril 09, 2007
Ressurreição!
E 106 dias depois, ressuscitou...
Talvez ninguém tenha reparado ou talvez sim... O quase-fim-não-anunciado deste blog teve a ver não só com a preguiça e típica falta de imaginação mas também com aquilo que a seu tempo apareceu como uma ironia curiosa, diria mesmo sarcasmo, extensão involuntária do ultimo post na sua essência, desde o momento em que me apercebi dela. Para quem não percebeu: alguém notou que o Natal, época de nascimento, renovação, redenção teria sido a data do fim do blog? Curioso... tanto quanto o facto de me ter apercebido do oxímero (im)propositado(?) na época da Páscoa... tempo para a ressurreição? Esta é factual... e cá está ela!
Ressuscitei... com a minha mensagem de Páscoa! (para quem a quis entender)
Devaneios Nietzscheanos pois... mas Eu voltei para ficar!
Talvez ninguém tenha reparado ou talvez sim... O quase-fim-não-anunciado deste blog teve a ver não só com a preguiça e típica falta de imaginação mas também com aquilo que a seu tempo apareceu como uma ironia curiosa, diria mesmo sarcasmo, extensão involuntária do ultimo post na sua essência, desde o momento em que me apercebi dela. Para quem não percebeu: alguém notou que o Natal, época de nascimento, renovação, redenção teria sido a data do fim do blog? Curioso... tanto quanto o facto de me ter apercebido do oxímero (im)propositado(?) na época da Páscoa... tempo para a ressurreição? Esta é factual... e cá está ela!
Ressuscitei... com a minha mensagem de Páscoa! (para quem a quis entender)
Devaneios Nietzscheanos pois... mas Eu voltei para ficar!
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